Nossa história começa no dia 12 de dezembro de 2011. Uma segunda-feira em que o Luiz Miguel, que já estava com febre desde o dia 10 de dezembro, piorou e precisamos levá-lo até o Hospital Infantil de Londrina. O médico de plantão nos disse ser uma gripe e infecção na garganta. Voltamos para casa com alguns remédios que, depois de cinco dias, em nada havia ajudado. No sábado de manhã dia 17 de dezembro (aniversário do pai e da avó do Luiz Miguel), depois que ele piorou muito, retornamos ao Hospital Infantil. No caminho para o hospital apareceu um pequeno sangramento nasal.
No hospital fizemos a coleta de sangue e um raio-x de torax para entendermos de onde vinha tamanha infecção, o resultado do exame de sangue ficaria pronto no periodo da tarde e tivemos que voltar para casa para esperar o resultado. Chegando em casa, após tentar dar soro ao Luiz Miguel, ele vomitou sangue. Imediatamente corremos ao hospital, que havia nos atendido momentos antes, e deseperados ficamos com ele enquanto tomava soro na veia. De lá fomos encaminhados ao Hospital Evangélico onde descobrimos que o Luiz Miguel precisava ir para a UTI urgentemente, pois estava com suspeita de dengue hemorrágica.
Depois de seis dias de UTI, fomos liberados para o quarto onde permanecemos mais cinco angustiantes dias. A suspeita de dengue hemorrágica foi descartada, porém o nivel das plaquetas não subiam. Começaram, então, uma outra investigação. Dr. Fausto Celso Trigo (hematologista), fez a coleta da amostra da medula, pois a suspeita era de Leucemia. Depois dessa coleta fomos liberados do hospital para aguardar o resultado em casa.
Esse exame também deu negativo, a Leucemia estava descartada e foi necessária uma biópsia da medula que detectou o quadro de aplasia medular. Juntando a aplasia com sua má formação de polegar esquerdo, baixa estatura, magreza e manchas "café com leite" no corpo, Dr. Fausto desconfiou de uma doença genética rara chamada "Anemia de Fanconi".
Depois de mais exames e um bom periodo de espera, chegamos ao diagnóstico final, o Luiz Miguel realmente tem aplasia medular por anemia de Fanconi e agora espera por um doador de medula compatível para fazer a transplante, que é até o momento, a sua única chance que cura.
Enquanto aguardamos o encaminhamento para Curitiba, onde será feito o tratamento, o Luiz Miguel tem sido acompanhado por um acupunturista, tem se matido muito bem e clinicamete apto a receber um transplante.
4 comentários:
Ligia, grande iniciativa. Apareçam, dêem notícias! Sempre com vocês... Cinthia.
Obrigada Cinthia!!! Fiquei com medo de parecer apelativo e sensacionalista, que bom que gostou.
Se bem que nessa altura, a gente tem mais é que apelar, né?
Lígia, estamos com vcs, muito boa a iniciativa, força sempre, tudo vai dar certo.... Cleonice
muito obrigada pelo apoio!!! Isso é muito importante
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